Sim, eu amo Administração. Amo em todas as suas abordagens: acadêmica, empírica e para concursos. Eu realmente gosto desse trem.
Entretanto, de longe, a parte que mais me realiza em ser professor não tem nada a ver com a disciplina.
Eu gosto mesmo é de partilhar das histórias dos alunos.
Partilhar histórias significa viver a angústia do pré-edital, significa apertar compulsivamente F5 no dia do gabarito, significa não dormir no dia do resultado, significa xingar a banca que não acatou o recurso, significa chorar na reprovação.
Partilhar histórias é viver isso várias e várias vezes por meio de cada um dos meus alunos.
Pode parecer loucura querer reviver isso. Talvez realmente seja (minha esposa diz que é). No entanto, eu realmente gosto, pois conheço o final dessa história.
Sei que todas essas dificuldades serão esquecidas em um segundo. Literalmente, um segundo. Esse é o tempo que você demora para ler o seu nome na lista de aprovados. Depois disso, todas as dificuldades que você passou parecem tão pequenas, tão insignificantes perto daquilo que você está sentido naquele segundo.
A cabeça gira, você olha mil vezes a página para ter certeza de que é o seu. “Tá certo isso?”. Enfim, a ficha cai e vem a baita vontade de gritar. Por uns bons minutos, você fica no topo do mundo e a sensação é FANTÁSTICA.
Meus amigos, hoje é um desses dias. É desses dias que dá vontade de gritar bem alto. Gritar bem alto para dizer que a Maria Rita conseguiu. Sim, ela conseguiu mesmo.
Mesmo depois de enfrentar reprovações (daquelas doídas que não aparece nem o nome, sabe?), mesmo depois de encarar o friozão de inverno em Rio Grande/RS fazendo vendas externas de máquinas de cartão de crédito e mesmo depois de ouvir alguns amigos descrentes falando: “Bah, tu não é de concurso”, ela conseguiu!
Ela passou em 3º lugar para assistente administrativo na EBSERH.
O resultado é fantástico, mas sabe o que é mais legal ainda? Ela conseguiu o queria: ela vai poder ficar na cidade natal com a família.
Já ouviu que concurso é um meio? Esse é um bom caso para mostrar como um concurso é um meio digno para ter um trabalho bacana, entregar valor para sociedade e também realizar objetivos pessoais como morar perto da família.
Para mim, ser professor também é um meio. Um meio para conhecer um monte de pessoas bacanas e suas histórias fantásticas como a da Maria Rita.
Putz, é bom demais!
Então, é isso meus amigos. Um abraço e até a próxima.
[...]
Opa, já ia esquecendo.
A Maria Rita topou compartilhar um pouco da história dela com a gente por meio de um bate-papo que tivemos lá no meu canal do Youtube. Ficou legal demais!
Vou deixar o vídeo a seguir. Só um instante...
Agora sim. Um abraço e até a próxima.
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